CAVALEIROS, CARROS E CAOS



O Mundo de Cabeça para Baixo resolveu pegar o carro para ir trabalhar e descobriu que ainda estamos na Idade Medieval. Antes de continuar essa aventura pelo mundo perigoso das grandes cidades precisaremos fazer uma viagem em direção ao futuro. Mais precisamente no mundo do Japão dos dias de hoje que tem uma facilidade de transporte e locomoção da população com os trens, metros, trens balas (shinkasen), estradas, avenidas áereas (Kosoko/High Way) e garagens verticais em prédios.

É algo realmente coisa do primeiro mundo resolver a questão de falta de espaço e de transporte. Ok. Acorda! Vamos voltar para o ano de 1500, em direção ao meu percurso até o trabalho que leva menos de 10 minutos de casa ao trabalho, mas neste espaço de tempo eu vejo uma guerra de espaço no qual dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço. Motos caindo, acidentes no trânsito e "N" possibilidade de bater o carro com cavaleiro enormes montado em suas CHEROKKEs, ônibus, Kombis, Fiats, off roads com enormes armações de ferros e outros com pequenos cancho de reboque de carro que impede que você encoste, mas ele encosta. Mas mesmo assim escapei ileso e o mundo me deu mais alguns minutos de vida. O mundo aqui em Curitiba está totalmente de cabeça para baixo com respeito ao trânsito.

Os políticos aqui continuam falando do metrô vertical, que são os ônibus que hoje só ajudam no Caos. Mas é claro que um dia esses ônibus já teveram o seu momento de glória. Mas acabou. Essa tecnologia sem um metrô subterrâneo não tem solução. É empurrar o problema com a barriga.

E se você acham que estou só falando de Curitiba, com certeza não! Já que essa situação deve está acontecendo em outras cidades do Brasil. O transporte coletivos e particulares estão totalmente antiguado. O corpo não pode ocupar o mesmo espaço. E não fui eu que inventei essa frase. E para conquistar espaço, as empresas estão investido pesado nas vendas de motos. Ocupando assim, os poucos espaços que ainda sobraram no meio de um carro e outro.

O caos está instalado e agora não tem mais jeito, o Brasil está na sombra da crise mundial financeira, e para conseguir fugir desta crise será necessário um aquecimento no consumo interno. E isso só ocorrerá com aquecimento do mercado da construção cívil e/ou automotiva. Isso que dizer: teremos mais carros!

Então, enquanto ainda não saímos da Idade Medieval em alguns casos, o negócio agora é colocar a armadura mais forte, e que vença o maior (carro)!

Michael A. Catunda