
Bem. Eu subi o vulcão Villarica - Pulcón em dezembro de 2010. Eu também passei alguns apuros: Sendo alguns deles na subida, pois o grupo começa a se afastar muito uns dos outros e quando estava quase chegando no cume eu acabei me perdendo. Os gelos desaparecem e tem muitas pedras, e vai ficando cada vez mais difícil andar por elas. Principalmente qundo você está sozinho e cansado.
E na descida, o guia nos explica "en espãnol" como se deve usar a picareta, e o Skibunda, também explica como não entrar em pânico, como o corpo deve ficar posicionado quando você está utilizando o "ski bunda". Enfim, são várias dicas, mas é tudo muito rápido! Os guia não param e colocam um ritmo muito forte também na descida. "VAMOS BRAZIL! VAMOS BRAZIL!!!". Diziam o tempo todo os guias.

E nessa brincadeira de descer com o skibunda, fui pegando o jeito, perdendo o medo e ganhando mais velocidade, até o momento que passei direto de um caminho e fui parar na beira do precipício. Fiz como fui estruído. Virei o corpo e finquei com a parte maior da picareta o mais forte que pude; mantive a calma e o corpo o mais reto do solo e aos poucos consegui dobrar os joelhos até afundar os pés no gelo e manter um ponto de apoio melhor para o corpo que já estava sobrecarrendo o braço. Ai foi só esperar o grupo seguinte para pedir ajudar ao guia. O dia estava claro e com uma boa visibilidade o guia logo apareceu e me tirou daquele pequeno inconveniente. Acho que tive sorte!
