O ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, defende que uma parcela dos royalties provenientes da exploração de petróleo na camada pré-sal seja aplicada em questões ambientais, para compensar a grande poluição que será causada pela exploração do pré-sal. Os poços de pré-sal emitirão em média, de três a quatro vezes mais gás carbônico do que os poços do pós-sal. É claro que estamos falando aqui em números, dinheiro, e metas em árvores que na realidade não quer dizer nada para o nosso planeta. Sinceramente acho que a solução para o nosso planeta não é só plantar árvores, pois estamos destruindo um ecosistema e não só árvores!
Qual os estados que vai ficar com a grana do royalty não é o problema, e sim, o que esses estados vão fazer com esse dinheiro? Como vamos fazer para poluir menos? Como vamos fazer do Brasil e do mundo um local melhor e mais habitável? O progresso é inevitável e pretróleo um dia vai chegar ao fim. E o que sobrará de tudo isso? Depois que poluímos a Baía de Guanabara, a Bacia de Campos, Macaé, Mata Atlântica, a Floresta (Mata) Amazônica, e destruímos algumas parte do Oceano Atlântico que não chegamos nem a conhecer direito.
Bem! O ministério do Meio Ambiente conseguiu uma parte da grana da produção do pré-sal, e sinceramente acho justo e necessário, mas sei que esse dinheiro não vai resolver o nosso problema do nosso futuro. O dinheiro será usado para plantar alguns alqueires de árvores e para a criação de uma escola do meio ambiente para mostrar as crianças como estamos destruindo tudo. Enfim, e a grana será disputado por várias entidades de proteção ao meio ambiente, políticos, lobistas, publicitários, empresários, ex-presidentes (criando museus), donos de ONGs (reais e apadrinhadas), funcionários dos ministérios, e muitos outros que vão fazer de tudo para pegar uma parte da grana, como HIENAS FAMINTAS.
Michael A. Catunda - Curitiba